Marcos 1.12-13
O deserto é local de privação! A resposta aos grandes desafios de Jesus Cristo, enquanto Homem, foram precedidos por períodos de privação. O deserto marcou o início da sua estadia ministerial entre nós. Foi o Homem-Deus aprovado! O jardim serviu de fronteira aos limites da privação que se exigia ao Deus-Homem, prestes a oferecer-Se Substituto. Existe algo de comum entre ambos; os dois oferecem alguma privação. A privação é, em última análise, o exegível a todos aqueles que querem seguir em frente! O deserto e o jardim ficarão para sempre associados ao percurso dos que encontram a vitória.
Todos os escritores sinópticos concordam que o deserto é parte da prova. Junto com Marcos, Mateus e Lucas concordam que a ida ao deserto é programada pelo Espírito Santo, acabado de descer em plenitude sobre o Filho Amado no baptismo do Jordão (é verdade que Lucas vai mais longe dizendo que o Messias estava "cheio do Espírito Santo"). A compreensão de toda a extensão da sua estadia no deserto jamais viremos a sabê-lo. Creio que o que ali se passou foi muito mais que a curta tentação a certa altura protagonizada por Satanás. Foram 40 dias mergulhado nos segredos agrestes de um lugar sem vida humana e de uma conversa assegurada pela presença da restante Trindade. Toda a "corte" celestial esteve ali, certamente. A companhia do deserto era animal mas o serviço era celestial (Mateus dá-nos a ideia que os anjos só serviram Jesus depois da última tentação). Algo mais aconteceu ali que os escritores bíblicos não souberam contar. Ainda que o lado humano de Jesus estivesse a ser colocado à prova, como afirmam alguns teólogos, a consequência da tentação traria resultados profundamente espirituais. Daí, algo mais fez Jesus permanecer tanto tempo naquele lugar. É verdade que o lado humano do Salvador esgotou-se naquele período; apesar de habituado ao jejum, este prolongou-se; a fraqueza era demais evidente e a fragilidade do seu corpo teria abatido até o mais forte homem. Satanás aparece quando achou ser a altura ideal. Como víbora, aguardou o melhor momento de injectar o veneno. Nada de novo na sua estratégia; o mesmo terá acontecido no Éden! Só que desta vez saiu derrotado. Terá substimado o Seu adversário por estar encarnado? Ou terá tentado a sua "sorte"?
Recuso-me a ver os 40 dias no deserto apenas como um teste ao Messias. Algo mais aconteceu ali! Todos estes que levaram até o fim os seus desígnios passaram pelo deserto: João Baptista, Jesus, Paulo nos desertos da Arábia.
Um pergunta fica por responder - "Porquê Marcos resumiu este notável acontecimento a umas poucas frases?" Possivelmente porque da boca de Jesus pouco se terá dito sobre aquele momento passado! Talvez porque sobre os momentos demasiadamente íntimos pouco se fala!
Todos os escritores sinópticos concordam que o deserto é parte da prova. Junto com Marcos, Mateus e Lucas concordam que a ida ao deserto é programada pelo Espírito Santo, acabado de descer em plenitude sobre o Filho Amado no baptismo do Jordão (é verdade que Lucas vai mais longe dizendo que o Messias estava "cheio do Espírito Santo"). A compreensão de toda a extensão da sua estadia no deserto jamais viremos a sabê-lo. Creio que o que ali se passou foi muito mais que a curta tentação a certa altura protagonizada por Satanás. Foram 40 dias mergulhado nos segredos agrestes de um lugar sem vida humana e de uma conversa assegurada pela presença da restante Trindade. Toda a "corte" celestial esteve ali, certamente. A companhia do deserto era animal mas o serviço era celestial (Mateus dá-nos a ideia que os anjos só serviram Jesus depois da última tentação). Algo mais aconteceu ali que os escritores bíblicos não souberam contar. Ainda que o lado humano de Jesus estivesse a ser colocado à prova, como afirmam alguns teólogos, a consequência da tentação traria resultados profundamente espirituais. Daí, algo mais fez Jesus permanecer tanto tempo naquele lugar. É verdade que o lado humano do Salvador esgotou-se naquele período; apesar de habituado ao jejum, este prolongou-se; a fraqueza era demais evidente e a fragilidade do seu corpo teria abatido até o mais forte homem. Satanás aparece quando achou ser a altura ideal. Como víbora, aguardou o melhor momento de injectar o veneno. Nada de novo na sua estratégia; o mesmo terá acontecido no Éden! Só que desta vez saiu derrotado. Terá substimado o Seu adversário por estar encarnado? Ou terá tentado a sua "sorte"?
Recuso-me a ver os 40 dias no deserto apenas como um teste ao Messias. Algo mais aconteceu ali! Todos estes que levaram até o fim os seus desígnios passaram pelo deserto: João Baptista, Jesus, Paulo nos desertos da Arábia.
Um pergunta fica por responder - "Porquê Marcos resumiu este notável acontecimento a umas poucas frases?" Possivelmente porque da boca de Jesus pouco se terá dito sobre aquele momento passado! Talvez porque sobre os momentos demasiadamente íntimos pouco se fala!
1 Comments:
Concordo, há coisas demasiados intimas e profundas que as palavras não podem descrever. E acredito também que para cada pergunta, Deus tem a resposta, ainda que não nos seja respondida aqui.
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